quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
2010 - NOVO ANO, UMA MESMA MENSAGEM...
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
FELIZ NATAL
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
ACANATAL 2009
domingo, 6 de dezembro de 2009
RETIRO - O ANTES!!! E O DEPOIS???
O que é que eu vivi? O que senti? Que momentos ou palavras me fizeram sentido? Onde e em que medida cresci? Este caminho é o meu caminho?
São perguntas que devemos fazer, cada um consigo mesmo, a si próprio. É um relatório que devemos à nossa consciência sempre que vivemos experiências de partilha e de reflexão.
O que significou para mim cada um dos momentos, os bons e os menos bons? O que me trouxeram de felicidade? O que significa para mim essa felicidade?
Pela faculdade que Deus nos deu e que nos distingue dos seres não “sapiens”, “oremos” para a nossa razão e coração e tentemos sentir a vida após a vivência da experiência. Não é no retiro que se aprende, é na reflexão, na vivência interior e pessoal que nos construímos como homens.
Como diz um autor famoso "o Bom Pai é aquele que prepara os filhos para a vida", mas o trabalho dos nossos pais será uma vã frustração se nós, filhos, não nos dispusermos a aprender… e isso tem o segredo no interior de cada um.
Descoberto esse mistério, então temos a condição para crescer, deixar o mundo um nadinha melhor e receber e dar um pouquinho de felicidade.
E custa tão pouco partilhar um “pozinho” de felicidade…
Deixo-vos aqui um exemplo que deixou uma “plateia” de dezenas de pessoas verdadeiramente emocionadas… onde, em tão pouco, se encontra um lampejo enorme de felicidade.
… As imagens… essas são só para quem as viveu, como a imagem do retiro é para cada um de vós um reflexo de vós mesmos, no antes e no depois do retiro. Alguma coisa mudou?
domingo, 29 de novembro de 2009
JOVENS EM CRESCIMENTO INTERIOR
terça-feira, 10 de novembro de 2009
COMEMORAÇÃO DA CANONIZAÇÃO DE S. NUNO DE STA MARIA
domingo, 8 de novembro de 2009
CELEBRAÇÃO RELIGIOSA
Seguiu-se um almoço em convivio fraterno que se prolongou logo de seguida com a dança do póneis entre outras "cabriolices" entre jovens e dirigentes, enchendo o pavilhão dos bombeiros da mais genuina alegria e animação.
A ntes da partida, do regresso, ainda terá de haver o momento sério da avaliação da actividade, onde se procurará exclarecer situações e corrigir aspectos se assim forem considerados.
Pena continuarmos sem imagem, ou melhor sem possibilidade de colocar imagens testemunhos destas palavras.
NOITE NA BATALHA
E ninguém se deitou com as galinhas.
00.00h e todos acordados, alguns dos mais jovens já a bocejar, mas firmes e hirtos. 01.00h, mais ou menos com alguns já caidos na Batalha... e nem todos eram Lobitos... e destes ainda alguns em plena fase energética.
02.00h - Dos Lobitos já nem se ouvia falar, Exploradores idem, apenas o sussurrar do Pioneiros, sempre agarrados na dependência do Tm (talvez estes a ligar para os pais? Ou para as namoradas(os) deixadas(os) em Lisboa?9
Não interessa, todos têm direito ao seu mundo e à sua privacidade, desde que não interfira com o bem estar dos outros, e nisso foram cuidadosos (uns mais que outros).
07.ooh - Já há Lobitos com a cabeça no ar, sinal de que seriam os primeiros a acordar.
MISSÃO: Acordar toda a gente, menos alguns dos dirigentes que n ão pregaram olho! Só espero que no emprego, amanhã, alguém tenha este fenómeno em consideração.
08.00h - de novo a barafundo instalada e pasme-se... ninguém perguntou ainda quando vamos embora, nem pelos pais...
Há aqui escuteiros ou não há? (o que não há são imagens, porque devido a um erro imperdoável ninguém se lembrou do pequeno cabo...)
sábado, 7 de novembro de 2009
RAID (semi)NOCTURNO
Qual quê... Claro que houve alguns que não participaram, mas de imediato um coro de protestos se fez ouvir - Não vamos o "tanas" - exclamaram alguns dos pata-tenras mais afoitos.
E pronto lá tiveram de participar, com muito gosto e admiração da nossa parte. Foi bonito ver os seus sorrisos e sentir a sua alegria de "competir" ao lado dos mais velhos.
Pioneiros no comando, exploradores a ajudar e os Lobitos a delirar - este tem sido o espirito.
Agora 20.30h - a energia escorre destes jovens que não param a brincadeira, gritam, pulam, caem e levantam-se enquanto o jantar se vai fazendo.
Aliás ninguém parece ter fome, tal a gula com que estão lançados na brincadeira.
Sono? Vamos ter uma noite agitada em perspectiva. Será a primeira directa para os Pata-tenra?
Divirtam-se pais, que nós por cá, tudo na maravilha!!! (isto é só para vos fazer inveja...)

Cá estamos nós chegados à Batalha.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
UMA HISTÓRIA DA LUANA "LEÃO FEROZ"

Aqui por casa tentámos, em conjunto, escrever qualquer coisa para contribuir e responder aos apelos de participação.
E cá vai:
“Divino Menino Jesus
Nós vos oferecemos inteiramente o nosso coração”
A Vós, e ao Escutismo.
Sim, ao Escutismo! Porque aqui por casa, desde o dia 10 de Outubro que se respira e transpira Lobitismo.
Sim, se transpira! Porque como bem reza a lenda andámos uma semana inteirinha a caminhar no pónei, mas tivemos sorte.
Sim, sorte! Porque aqui o pónei caminhava em câmara lenta, andasse ele depressa e tínhamos dado a volta ao mundo em 8 dias.
Sim, em 8 dias! Porque a nossa lobita é um Leão Veloz e tem cá um pedal…
Mas a onda foi mesmo contagiante e até o pequenote cá de casa que só tem dois meses quando chora já faz auuuuuuuu!!!
O nosso coração é agora uma mini fábrica de BA’s.
“Enchei-o das Vossas virtudes
Ensinai-nos a imitar-vos
Nós queremos seguir o Vosso exemplo
Com toda a nossa boa vontade”
E por isso, frequentámos o curso do dia 23, que decorreu em horário pós-laboral. A matéria das insígnias não foi fácil, mas com sorte e algum copianço (temos de confessar que passou ainda pela ajuda da Baguerá) deve dar p’ró 10.
E agora, com farda de gala, farda de campo, botas de caminhada, mochila de ± 30 lts, corta-vento, boné, bolsa de higiene, toalha, cabide, saco-cama, esteira, prato copo e talheres da loja do chinês (que o daqui da rua chama-se Pedro), lanterna, caderno de caça e manual do lobito, estamos prontos p’rá Batalha.
“E com a ajuda da Vossa Mãe Maria Santíssima”
Há-de tudo correr pelo melhor e dos bombeiros só há-de ser preciso o alojamento.
“Para assim, crescermos em graça e em idade”
Mas, antes da viagem, como Lobito escuta Aquelá, aqui fica um poema sobre o Leão Veloz, e este que é não só veloz, mas também traquina, teimoso, doce, meigo, carinhoso e é ele que nos faz estar aqui e agora à procura das palavras certas para partilhar esta nossa experiência.
Sim, nossa! Porque aquilo que deixa os nossos filhos felizes, deixa-nos a nós imensamente felizes. Enche-nos o coração e a alma…
“Amén.”
A família do Leão Veloz (Luana)
O LEÃO QUE CHORA
O leão feroz
o leão veloz
também chora.
Ora, ora
porque choras leão?
E agora, e agora
o que se faz
pra consolar o leão
que chora?
Não chora, leão!
Não chora, não!
E o leão, responde:
-também tenho um coração!
(Dilan Camargo)
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
MAIS UM DIA NA ALCATEIA

Alguns dos Pata Tenra já escolheram o seu Toten, para quem ainda não o tem ou ficou com alguma duvida, não se esqueçam de pensar bem no assunto atá à proxima actividade, que será a primeira saída deste ano, vamos rumar até à Batalha!
Canhotas amigas de equipa de animação da Iª Secção.
OUTUBRO MISSIONÁRIO - JANTAR


E já agora, os nossos parabéns às cozinheiras pois o jantar estava delicioso!
domingo, 25 de outubro de 2009
OS DOIS CASTORES
Os dois Castores!...

Voaram dois galhos por cima da sua cabeça, que o castor agoniado tratou de enfiar pelo amontoado de galhos que já começava a mostrar sinal de fraqueza. Desesperado, o castor tratou de ajeitar os galhos aqui e ali, até que, em pânico, perguntou mais uma vez ao castor do Rio da Esquerda se ele poderia dispensar mais dois ou três galhos. Ainda os galhos voavam para o seu lado, e já o castor, nervoso, os encaixava no meio da pilha de galhos que agora tremiam como uma gelatina e estancou, paralisado, à espera do pior.
Muito aflito, gritando por socorro, pela primeira vez na sua vida o castor do Rio da Direita subiu, atabalhoado, a encosta do seu rio e já ia começar a descer correndo para dentro do Rio da Esquerda, quando parou, chocado com o que via.

No Rio da Esquerda havia um outro dique, enorme e resistente, a conter a força da água. Deitado sobre ele, roendo calmamente uma folhinha de árvore, estava o outro castor, que observava as centenas de galhos que haviam sobrado, flutuando à sua frente… Antes que o castor do Rio da Direita se pudesse arrepender de algo, o seu pobre dique rebentou.
Em questão de minutos o rio transbordou, afogando o apavorado castor e cobrindo com enormes ondas o Rio da Esquerda – que engoliu o outro castor, a sua folhinha de árvore e as centenas de galhos que haviam sobrado.»
Uma lição que se pode tirar desta história é que… não adianta querer cuidar do seu rio sozinho!
Abraço
Rita (com a juda do pai, Francisco Covelinhas)
domingo, 18 de outubro de 2009
LOBITOS EM (enérgica) ACTIVIDADE - Antes da formação dos Bandos
E já agora vão deixando uns comentários neste blogue ou no livro de visitas do site (http://agr1243.cne-escutismo.pt/).
Podem ainda enviar msg para o mail lobitos@agr1243.cne-escutismo.pt que depois nós publicamos.
Canhotas da Equipa de animação da I Secção.
sábado, 17 de outubro de 2009
HIKE - IV SECÇÃO (2h das mais deliciosas da minha vida)

Mas por onde devia começar?
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
PEDÓFILIA NA NET - mais um Alerta
Image by James Loesch via Flickr
O segundo caso, graças à relação e ao diálogo próprios daquela família, foi a jovem quem deu o alerta aos pais, que agiram e aparentemente debelaram a tentativa de aproximação.
Por isso resolvi, também, deixar umas palavras de alerta e de preocupação, aqui neste espaço.
Os episódios aconteceram em período de férias, talvez por haver mais tempo para “navegar” num PC e na Net, mas poderia acontecer em qualquer outra altura do ano. Hoje em dia o perigo já não está só na rua, muitas vezes já paira dentro da própria casa, no espaço reservado do quarto dos nossos filhos.
E tudo começa, como começa qualquer diálogo na Net, como o exemplo que se segue que retirei da revista Visão, mas por certo é o mais comum dos textos entre jovens:
– «Oi. Teclas?»
– «Ok. Cm xamas?»
– «António. Tu?»
– «Diana.»
– «És mt gira!»
Este pode ser o mais banal inicio de um caso de abuso sexual, ou o isco para o enlace nas malhas da pedofilia.
Referem os especialistas que a escolha da vítima se faz nas visitas a sites como o Hi5, o MySpace, Facebook, Twiter… a que se segue a troca de mensagens pelo MSN que irão mesmo evoluir para as mensagens mais particulares no telemóvel.
E não se pense que é fácil de identificar uma tentativa de intromissão! O “predador” usa linguagem que encaixa na perfeição na onda juvenil, abreviada, simples, com recurso frequente ao elogio, mostrando-se sempre empático e compreensivo quando o assunto da conversa é a relação com os outros, em particular com os pais… e deste modo se vai construindo uma “relação de confiança” que leva a pedidos para se conhecerem melhor, a conversas mais particulares (troca-se o numero do telemóvel) e nelas começam surgir novos vocábulos, normalmente de conotação sexual inocente para testar o caminho e criar bases para avançar mais.
O primeiro contacto mais “físico” passa pela troca de fotos - normalmente falsas do lado do “predador”, mas podem ser verdadeiras quando se trata de um individuo mais jovem, mutas vezes aliciado para o efeito, e/ou já fazendo parte da rede – havendo um rosto há uma maior personalização da relação e o/a jovem começa a gostar da companhia à medida que o tempo passa.
Image by Caleb Lost via Flickr
ALERTA VERMELHO!! Agora, mesmo que o/a jovem se aperceba, pode ser demasiado tarde para recuar sem consequências; o pedido de encontro surge – “Se não vens ter comigo, coloco as tuas fotos na Internet” – e o amigo virtual afinal tem mesmo um rosto, habitualmente bem mais velho…
Muitos pensarão: Mas afinal qual é o jovem suficientemente tolo para mostrar ou ceder fotos suas nuas? Eu próprio fiz uma visita por páginas do Hi5 e outras semelhantes, e deparei com exemplos bem comprometedores. Colegas meus fizeram-se passar por adolescentes em diálogos com os próprios filhos (sem o conhecimento destes) para lhes provar que é muito fácil serem enganados ao ponto de fazerem o que os "agressores" lhes pedem, inclusive a disponibilização de fotos de nudez.
Os exemplos são muitos na comunicação social, em testemunhos de vítimas e mesmo no nosso círculo de amigos… No entanto os jovens continuam a “cair que nem patinhos”.
Razões? Nalguma medida a deterioração da relação familiar, do núcleo familiar, a separação pais e filhos a falta de diálogo e comunicação… Mas também, e em grande medida, a inexperiência do jovem, o gosto pelo desconhecido, pela novidade, pelo risco; a necessidade constante do jovem conhecer e fazer novas relações.
Estão aqui os ingredientes para que qualquer pedófilo, em poucas semanas, consiga captar a curiosidade dos jovens de modo a concretizar um “encontro”. O perverso é que um dos intervenientes julga que sabe onde vai e o outro sabe mesmo porque e para o que vai.
Fica um exemplo que circula em vários meios e comunicação revelado pela PJ: “Após receber uma mensagem anónima no telemóvel, por brincadeira(?),Maria, 12 anos, começou a responder. Poucos dias depois, já tinha dito o nome, a idade e em que escola andava. Mais Tarde, numa data acordada, Maria esperava um rapaz pouco mais velho do que ela. «Vou ter contigo e damos uma volta de carro.» Ela aceitou. Acabou violada num descampado, à beira-rio, por um homem com cerca de 40 anos".
Claro que hoje os jovens conhecem bem estes riscos, o que deveria ser suficiente para se defenderem, mas o certo é que, com muita frequência, continuamos a ouvir as mesmas noticias. Isto leva a crer na ingenuidade (nalguns casos) e no vício/dependência pela Internet como facilitadores deste fenómeno.
Há um evidente desequilíbrio, nos jovens, entre a experiência técnica e a experiência de vida, que pode ser para ele, Adolescente/jovem, a diferença entre o início de uma vida sexual feliz ou traumática. Ou mesmo entre a vida e a morte.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
GRIPE A

Será que há interesses económicos por trás deste fenómeno? Será que há alguém ou alguma multinacional a encher os cofres com a mediatização a que assistimos e nos assusta e, por conseguinte, nos faz tomar atitudes que vão ao encontro de interesses menos claros? Enfim, são conjecturas que o leigo e o mais comum dos mortais têm o direito e a legitimidade de tecer.
E se em minha opinião, aquilo a que hoje assistimos na comunicação social raia um pouco a especulação e o sensacionalismo – disso não tenho dúvidas –, já a resposta das entidades competentes tem sido por demais meritória, se bem que muitas vezes forçada pelo enorme poder que tem o lobby da comunicação social, que obriga a medidas na proporção das notícias com que diariamente somos bombardeados.
Por outro lado, não podemos cair na face oposta, de negligência ou menosprezo do fenómeno. Efectivamente esta situação é para levar a sério, mas sem o pânico ou a fobia que hoje muitas pessoas sentem e que os noticiários alimentam.
O que é afinal a GRIPE A?
É uma forma de gripe... e como tal uma doença respiratória aguda, causada por um vírus (tipo A) com uma agressividade semelhante à do vírus da Gripe Sazonal, manifestando-se com um quadro semelhante a esta, durante um período de 7 a 10 dias até ao seu desaparecimento. Existem, actualmente, 3 subtipos do vírus (H1N1, H1N2 e H3N2), sendo o presente surto atribuído ao H1N1.
A sua transmissão pode-se fazer entre humanos pela tosse, espirros, o contacto com objectos contaminados levando de seguida as mãos ao nariz ou boca, mas não se transmite pelo consumo de alimentos (carne de porco ou aves ou seus derivados) pois a temperatura da cozedura elimina o vírus. Este vírus contém genes das variantes humana, aviaria e suína e é semelhante à da Gripe Sazonal. O período de contágio corresponde aos tais 7-10 dias de sintomas.
Como na Gripe Sazonal, as formas da doença são ligeiras, na sua maioria, e as pessoas que a contraem ficam imunizadas.
Mas se é tão semelhante à Gripe Sazonal, então porquê tanto alarmismo?
Podemos considerar alguns factores que contribuem para o diferenciar e levantar algumas questões:
- É um vírus que o sistema imunitário humano desconhece por completo (embora o vírus da Gripe Sazonal também todos os anos sofra mutações e se apresente com uma “forma” diferente);
- Surge num período (Verão no hemisfério Norte) em que a incidência dos quadros gripais Sazonais é pouco provável (embora também haja indivíduos com a “Gripe Sazonal” no Verão);
- Para este vírus específico não há vacina, ainda, como já acontece para a variante Sazonal.
Sintomas prováveis de quem contrai este Vírus:
Mais uma vez se assemelha à Gripe Sazonal – Febre, dores no corpo e de cabeça, sensação de “mal estar” generalizado, sintomas respiratórios (como tosse, espirros, corrimento nasal) que em quadros mais exuberantes poderão causar dificuldade respiratória. Mas o que mais a distingue da Sazonal é a maior frequência de queixas como perda de apetite, náuseas, vómitos e diarreia (muito raros na Gripe Sazonal).
E atenção: O diagnóstico definitivo só pode ser feito pela análise das secreções brônquicas ou sangue.
Tamiflu e Relenza? Para Tratar a Gripe A?
Nem pensar!! As consequências do uso destes antiviricos poderão ser mais nefastas que os da própria doença. Estes só serão utilizados em casos muito específicos, com indicação e sob vigilância clínica (em meio hospitalar se necessário).
O tratamento indicado é o que preconizavam os nossos avós: “repouso e caldos de galinha”. Ou seja, a pessoa com sintomas é aconselhada a ficar em casa, em repouso durante os 7-10 dias de doença, evitando o contacto com outras pessoas (para evitar o contágio a terceiros), além disso a ingestão de líquidos (muitos líquidos) é fundamental, podendo recorrer-se ainda ao uso de analgésicos. Considerar o uso de máscara no caso de ter de sair à rua (para ir ao médico apenas).
Se o doente for uma criança pequena, provavelmente é mais fácil ser o adulto a usar a máscara, seguindo depois as recomendações que refiro mais abaixo. Com a criança é de fundamental importância a postura e a protecção dos pais, nesse sentido, há que procurar manter as rotinas do filho(a), evitar ver constantemente as notícias na televisão e na Net sobre o assunto e expô-lo a eventuais comentários alarmistas entre adultos.
Novamente de uma maneira geral, evitar partilhar toalhas de banho, pratos, copos e talheres. As toalhas e lençóis devem ser lavados a elevadas temperaturas. Limpe e areje diariamente o quarto e a casa de banho. Coloque os panos ou toalhetes de limpeza no lixo.
Não tomar antibióticos, a vacina da Gripe Sazonal também não protege e a vacina para este vírus (quando disponível), poderá reduzir a probabilidade mas a sua eficácia preventiva nunca será de 100%.
Quem teve gripe A fica protegido contra o vírus e pode cuidar de quem está doente, sem correr risco algum.
E nem tudo é mau – se estivermos atentos ao que se passa à nossa volta, ao bombardeamento de recomendações, à mudança de hábitos de alguns dos nossos conhecidos (ou não conhecidos), à postura cívica de algumas pessoas, podemos notar algumas diferenças.
Todo este alerta faz emergir as regras dos “bons hábitos de vida” em termos de higiene pessoal, social e comunitária, de educação cívica e ambiental, que tal como os valores humanos se têm vindo a esquecer em detrimento do egoísmo e egocentrismo, do prazer simples e descuidado.
Pois são estes “bons hábitos” o segredo para evitar o contágio:
- Lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, sobretudo depois de espirrar, tossir ou tocar em objectos que possam estar contaminados; (Pode ainda usar toalhetes descartáveis ou soluções de base alcoólica);
- Quando tossir ou espirrar, cubrir a boca e nariz com um lenço, de preferência de papel, que deitará fora de seguida, para um recipiente ou saco de plástico para não voltar a ser reutilizado. Não tendo lenço, proteja a emissão de partículas com o cotovelo.
- Evitar o contacto das mãos com os olhos, boca e nariz;
- Limpar as superfícies sujeitas a contacto manual com um produto de limpeza normal (maçanetas das portas, etc.);
- Evitar os grandes aglomerados como centros comerciais, mas não fazer disso uma obsessão;
Grupos de risco são essencialmente:
- As crianças (muito também pelo trauma relacionado com o efeito alarmista com que as noticias estão a ser divulgadas), sobretudo as crianças com alguma situação clínica concomitante (asma grave, doença imunitária…);
- Os Idosos, também neste caso, mais vulneráveis se padecem de alguma doença ou debilidade associada;
- As grávidas, pela diminuição das defesas, inerentes á sua situação;
- Pessoas no geral com patologias do foro imunitário, ou outra que implique a diminuição da resposta do organismo ao vírus, ou que seja agravada pelo “ataque” do vírus (pneumonia, por exemplo).
E a comunicação fala-nos do "grande" número de infectados no Brasil… Percebe-se porquê? É Inverno/Primavera… mas ouviram isso nas noticias? Então e os números da Gripe Sazonal (no Brasil) que são muito mais elevados que os da Gripe A?
Quando a comunicação social só chama a atenção para as mortes, para os factores negativos da doença, isso é alarmismo. É necessário noticiar, uma obrigação de quem faz a noticia e a divulga é contribuir para que as pessoas conheçam a doença e a maneira de enfrentá-la.
A novidade desta gripe em relação à gripe sazonal é que ela afecta também pessoas "saudáveis". Enquanto a gripe sazonal costuma afectar as crianças – cujo sistema imunológico ainda não está formado – e idosos, mas as estatísticas tendem a revelar que a taxa de mortalidade ligada a infecção pelo H1N1 = 0,16%, enquanto pelo Influenza Sazonal = 0,5% (mais do dobro).
Nós por cá também estamos a entrar na estação mais favorável ao vírus (tal como na Gripe Sazonal), mas quais serão os números contabilizados este ano?
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
ACAREG 2009 Região de Lisboa
O local é uma maravilha da natureza, onde sobressai o verde da vegetação e a tranquilidade própria destas paisagens. Mas de repente a tranquilidade acaba, e o verde é preenchido com imensas cores, são os escuteiros que chegaram a campo. Mochila às costas, carregados de materiais, risos, gritos, canções e a azáfama da montagem de campo começa.
Tudo está pensado até ao último pormenor para que tudo corra sem percalços. Cada um sabe qual a sua função e tenta desempenha-la o melhor possível.
E se o trabalho da chefia que está com as secções é deveras exigente, não é menos o dos chefes que estão de retaguarda a assegurar os serviços, tais como abastecimentos e distribuição de mantimentos, zona da cozinha e alimentação, zona de lazer, cerimónias, comunicação, secretaria, pronto socorro, tratamento de lixos,...enfim uma verdadeira cidade que se construiu num espaço de 2 dias.
Sob o tema "Homens novos para uma nova Humanidade" foi criada a mística deste evento: "ALLIS UBBA" é uma nave com toda a sua tripulação que chega a Zêzerus e aí permanecem para conhecerem os hábitos, crenças e valores daquele povo.
A cerimónia de abertura, iniciou com a Eucaristia, presidida pelo Patriarca de Lisboa, sendo vivida com muita alegria e continuou com uma encenação espectacular, organizada pelo nosso Núcleo. Aí assistiu-se à chegada da tripulação a Zêzerus e ao encontro dos Terráquios com o povo de Zêzerus que após se entenderem resolveram acampar juntos naquelas terras.
A Bobadela não esteve enquanto Agrupamento, mas foi representada por 3 dirigentes, 1 lobita e 1 explorador. Os dirigentes estiveram na prestação de serviço e preparação da Cerimónia. A lobita e um dos dirigentes participaram activamente na encenação como narradores. O coro e a assembleia foram animados também por um dos dirigentes.
O Explorador e a Lobita vão viver todo o Acareg (sorte a deles). Depois destes 2 dias de montagem de campo começam as actividades de secções que são diversas e muito variadas, mas nós, tivemos de voltar. Foram 2 dias muito intensos e emocionantes para quem nunca viveu uma actividade desta dimensão.
Enquanto passávamos pelos subcampos tivemos a certeza que os nossos escuteiros iriam adorar estar ali, e acho que estamos à altura de vivermos uma actividade destas, por isso, Agrup 1243, qualquer dia vamos nessa, tá?
Raposa Leal
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Lobitos... O "porquê" dos 6 ou 7 anos como idade de admissão?
Um ano (cronológico) na vida de uma criança parece insignificante, porém um ano de experiências, de vivências, saberes e socialização, para quem conhece um pouco do processo de desenvolvimento e crescimento infantil entende que não é bem assim. Estamos a falar de um ano que é um mundo de transformações ao nível individual e da relação, com consequências tão imediatas que se reflectem, por exemplo, na capacidade de autonomia, no saber ler e na interiorização racional da mensagem exterior.
A transição dos 6/7 anos é com efeito uma fase muito particular no processo de crescimento e desenvolvimento de qualquer jovem, sendo igualmente verdade que qualquer criança tem o seu próprio processo de crescimento, igual e diferente de todas as outras.
Não é objectivo deste texto analisar essa etapa ou fase do desenvolvimento infantil, mas com ela por pano de fundo, levantar uma primeira fonte de reflexão: O que fará mais sentido e será melhor para a criança (entre linhas: entrar para o escutismo aos 6 ou aos 7 anos)?
E é nesta perspectiva – do que é melhor para a criança – que se deve começar a resposta.
Portugal é dos poucos países que ainda admite no escutismo crianças com 6 anos e por vezes com menos. E mais uma vez 6 ou 7 anos parece uma diferença tão insignificante. Mas não, a diferença pode ser abismal, e começa logo pelo grau de independência e autonomia individual, embora também tenhamos de considerar outros aspectos que nos darão o verdadeiro contexto:
Aos seis anos abre-se um novo universo à criança, quer pela entrada na primária, na catequese… quer pelo que isso significa em termos de informação, formação ao nível do saber estar, do saber ser e ao nível do saber saber. Ou seja corresponde a uma fase em que, modo geral, há um autêntico bombardeamento de informação, que só mais tarde, aos 7 anos, a criança começa a ser capaz de racionalizar e contextualizar. Além disso, como fenómeno facilitador da entrada/integração na vida escutista, para a relação da e com a criança, é nessa altura (7anos) que a ela já “sabe ler”.
Além disto, é característica etária, aos 7 anos haver uma maior capacidade para lidar com novos conceitos e tirar frutos da vivência que o escutismo proporciona. Não significa isto que uma criança mais nova não possa viver as experiências escutistas, mas o que delas retira será apenas o prazer pelo prazer da actividade, não consegue apreender a sua mensagem educativa, não consegue interiorizar o significado mínimo do compromisso escutista, da promessa, não entende o conceito que está para além da festa que surge aos seus olhos como algo bonito, alegre, mas que é o menos importante.
Noutra perspectiva, há ainda que olhar para o lado dos recursos adultos do agrupamento e a sua capacidade para dar apoio a uma alcateia mais ou menos numerosa, com jovens muito diferentes em autonomia e capacidade de entendimento, que leva a que alguns (poucos), normalmente os mais imaturos não consigam superar as provas das diversas etapas de progresso.
Aqui começa um momento de frustração para a criança, quando da parte dos dirigentes tem de haver a coragem de decidir pela incapacidade (ainda que temporário) daquela criança para assumir um compromisso que se quer sério logo desde o primeiro momento. Aqui, repito, começa um momento de frustração também para alguns pais (e conflito), porque o filho não faz a promessa como os demais, é ainda um momento de algum desalento para o bando a que o jovem pertence porque encontra um “Pata Tenra” onde em teoria já devia estar um Lobito.
Se há pais que percebem, outros há que necessitam de informação (e este é também o papel do Dirigente), se há pais que aceitam, outros há que pura e simplesmente retiram os filhos do movimento, ou do Agrupamento.
Posto isto nunca é demais reforçar que cabe aos pais o dever de educar e de decidir o caminho dos filhos no escutismo. 6 ou 7 anos ?. É dever do Dirigente decidir da aceitação ou não, face aos conhecimentos que tem do escutismo, face ao impacto que poderá causar na alcateia, face ao que numa primeira avaliação considerar, em diálogo com os pais, ser benéfico para a criança.
Impera neste domínio a necessidade do bom senso, tanto por parte dos pais que propõem a admissão, como por parte do Agrupamento que decide a admissão.
sábado, 4 de julho de 2009

Este ACAGRUP, foi, de facto, uma experiência interessante. É claro que o acampamento teve perspectivas diferentes em cada um de nós, mas vou explicar um pouco do que aconteceu e também o meu ponto de vista.
Bem, após termos deixado a sede e os nossos pais, embarcámos naquilo que esperávamos ser uma grande aventura. Depois de muitas horas passadas, quando chegámos a campo… durante a montagem das tendas, nós (os mais velhos) apercebemo-nos de que os lobitos se sentem valorizados apenas por fazerem algo, mesmo que não seja muito, que de certa maneira, eles sabem que pode ajudar (o que já nos tinham dito os chefes na primeira reunião de guias).
No primeiro dia não saímos das redondezas. Após a montagem de campo iniciámos a cerimónia de abertura com uma oração entre agrupamento, em que o Pe.Luzia nos deu a conhecer um pouco da vida de S. João. Ainda antes de irmos descansar após um longo dia de trabalho realizámos uma caminhada, que se tornou mais interessante principalmente para os mais novos, pois assistimos a um pequeno jogo de futebol.
Os dias foram-se passando: no segundo dia houve um jogo de vila no concelho de Vila Verde, no terceiro ficámos todo o dia na praia fluvial, na qual realizámos um jogo. Mas todos estavam ansiosos pelo dia 27 (Sábado). E porquê? Bem, resume-se em poucas palavras: FIM-DE-SEMANA RADICAL. Sim, era isto o que todos esperavam. Talvez não fossem completamente todos, de certa maneira. Mas os que não ansiavam este dia aprenderam a gostar dele. E além do mais, o que é ser-se escuteiro sem actividades radicais? Ah! e não nos podemos esquecer que também tivemos muito tempo para dar uns mergulhos na piscina(aquilo que também todos esperávamos). Enfim, muitos momentos de convívio, alegria e divertimento. E ainda estivemos presentes na Eucaristia de Domingo, para finalizar o acampamento.
Ao longo destes dias todos aprenderam muito uns com os outros: os mais novos com os mais velhos, e mesmo os mais velhos com os mais novos. Penso que passámos grandes momentos que nos marcaram e espero que viagens como as nossas nunca sejam esquecidas.
Francisco Magalhães
segunda-feira, 29 de junho de 2009
FINAL DO ACAGRUP
domingo, 28 de junho de 2009
10h - Perdão pelo atraso, mas a chuva e erros técnicos... falta de rede...
No decurso de um extraordinário “Toldo de Conselho” que substituiu o tradicional Fogo de Conselho devido á inesperada visita da chuva, os jovens mostraram porque soa criativos e imaginativos. Atrevo-me a dizer que foi o melhor conjunto de peças que assisti nos ACAGRUP do agrupamento, todas elas originais, fruto da imaginação e empenho dos seus actores/autores.
Feita a avaliação onde todos disseram um pouco de sua justiça, destaco pela enorme maturidade do discurso, pela lucidez do que disse, que foi ao encontro daquilo que os dirigentes têm tentado incutir no grupo, a Enorme/pequena Inês Micaela disse qualquer coisa como: Gostei porque… (são palavras minhas mas resumem o que ela disse) – “estivemos com os Pioneiros e Exploradores, mais velhos, que são as nossas referências”. Nada de especial não é verdade? Apenas porque foi dito por uma criança…
Revelados os Cromos do Agrupamento deste ano de 2008/2009:
I Secção – Inês Micaela
II Secção – Gonçalo Oliveira
III Secção – Joana Moura
Dirigentes – Nuno Alves.
E a Chuva gostou tanto que não nos abandonou um segundo durante toda a noite.
Agora… Com roupas de recurso porque as habituais para uma celebração eucarística estão… digamos… quase ensopadas… vamos à missa…
Ninguém acordou cedo, tal como ninguém arredou pé para as tendas antes da 01.00h e ninguém se queixou.
Facto insólito: neste acampamento nenhum lobito chorou pelos pais e quase todos perguntam se podem ficar mais dias e se voltamos a fazer o mesmo… até ao Patas Tenras…
Hora prevista de saida de Campo - 16h
sábado, 27 de junho de 2009
ACAGRUP - 4º DIA (27/06)
Em primeiro lugar obrigado pelos comentários, que lemos mas nem temos tempo de digerir.
Em segundo lugar, vamos a mais um pequeno relato:
Para gládio de todos, todos estão na Piscina a “curtir” depois de uma caminhada a subir o curso de uma ribeira cheia de obstáculos naturais, mas com uma beleza que não se descreve em palavras.
Houve quedas que levaram a banhos forçados, alguns dos chefes saíram mesmo lesionados (que assim é que tem piada), escorregadelas à Indiana Jones e muita gargalhada, mas sobretudo e é isto que importa: o espírito de ajuda doa mais velhos em relação aos mais novos, nalguns casos com sacrifício da própria integridade, no que se destacou o Tiago Oliveira e o Carlos (Pioneiro), sem desprimor para todos os outros, que arregaçaram mangas e calções e ajudaram Lobitos da família deles e das outras em local especialmente difícil do percurso.
Claro que os demais guias e sub guias tomaram conta dos Lobitos a seu cargo com todo o mérito e com todo o empenho.
Mas mais que palavras vejam algumas das fotos na secção respectiva deste Blogue, mais abaixo.
13.49h
Afinal o Radicalismo foi um pouco mais moderado do que estamos habituados. Começámos ás 10.30h com o concurso de tiro com arco e flecha, onde todos dispararam e, modo geral, não acertaram.
Frustrados, com pontuações baixas, passavam em alternância para um percurso de orientação tentando com ajuda de mapa/carta encontrar objectos escondidos na mata. Aqui, pontuação máxima para todos que mostraram ter olho vivo (e cara de escutas).
E aquilo que foi novidade para alguns, decepção para outros e experiência inesquecível ainda para alguns outros – o Slide que consistiu na descida de um morro, partindo de cima de um eucalipto, numa altura total equivalente a um 3º andar e numa distância de 20 a 30m. Foi novidade para os que nunca experimentaram, inesquecível para os que gostaram e desilusão porque a maioria de nós já fizemos percurso muito mais acentuado.
Ninguém se magoou, todos ficaram felizes, alguns fizeram questão de repetir.
06.15h
Reforçada a equipa de dirigentes e pioneiros com a chegada, cerca das 1.30h, da Beta, Cláudia, Mónica e do Pioneiro Carlos.
Estamos prontíssimos para mais um dia:
DIA RADICAL
6.30
Os primeiros lobitos dão sinal de vida e não deixam dormir os colegas de tenda. Será a excitação pelo que imaginam vir a ser o dia de hoje?
Até ao momento, ao contrário do que é habitual em outros ACAGRUP, ainda não houve choro de saudade… Também os mais novos têm sido extremamente bem acompanhados pelas respectivas famílias, em especial pelos guias e sub guias, cujos cuidados e preocupação para com eles tem sido exemplar.
Refira-se a necessidade da Nádia levar ás "cavalitas" a Inês Pereira na descida pela encosta da serra até ao rio; O Miguel a fazer o mesmo ao Serol; o Ivo na orientação ao Tomás Neves, o Tiago Oliveira e a Joana Moura com o Gonçalo. Inclui-se neste grupo de “cuidadores” indispensáveis (por exemplo, na preparação dos jovens à noite antes do recolher), a Daniela, o Pedro Micaela, a Filipa Moura, a Mariana, o Gonçalo – sempre em equipa com o Miguel – a Carolina.
Os exploradores destacam-se pelo seu bom ambiente e boa disposição, assim como pela motivação com que se lançam para cada actividade.
Ontem ainda tivemos um pequeno susto com uma queda da Viviana, felizmente sem qualquer consequência e que ainda serviu como momento de aprendizagem e boa disposição, onde se manifestou a solidariedade entre todos. NOTA QUE A VIVIANA NÃO SOFREU QUALQUER CONSEQUÊNCIA DA QUEDA.
Factores negativos até ao momento: Alguns elementos (muito poucos) ainda não perceberam que estar no escutismo, e no ACAGRUP em particular, é um momento de aprendizagem e partilha e não de “férias”, o que os leva a afastar-se do grupo numa atitude de egocentrismo e ausência de colaboração, evidenciando uma atitude de consumismo em lugar de participação.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
ACAGRUP 3º DIA (26/06)
Acreditam que chegámos há cerca de 30min do rio? Pois é e os lobitos estão zangados connosco porque ainda querem ir para a piscina e nãos lhes demos autorização. Mas está a começar a referescar e eles estão com ar cansado. Cansado sim, acreditam? Eu só acredito porque estou a ver.
Agora vamos para a Churrascasda à Zé Luzia - o cozinheiro desta noite - Febras.
13.30h
Tudo no rio em plena festa de salpicos e mergulhos.
12.30h
Depois de uma manhã de caminhada por caminhos de montanha, com percursos por vezes cenário de autêntica aventura, os jovens descobriram uma praia fluvial quase selvagem em plena floresta, selvagem onde o rio corre no meio do arvoredo.
Escusado será dizer a delícia com que todos festejaram e se lançaram à água, depois de 5Km estafantes por encostas e precipícios. Nenhum Lobito quebrou, apenas algumas Lobitas manifestaram algum receio quando o declive era mais acentuado, ou quando o tojo mais agressivo com silvas e outra espinhosas incomodavam.
10.00h
Vamos sair em Raid de cerca de 7Km para o rio onde passaremos uma boa parte do dia em Praia Fluvial.
09.00h
Está tudo acordado, vamos começar a ginástica matinal – um cross pela serra à procura de lesmas e outras aves do outro mundo que os lobitos nunca viram na cidade.
7.55h
Começam a aparecer alguns Lobitos mais, Rafael, Tomás Neves… Nada de Exploradores ou Pioneiros… Nada de chuva até agora, sim que as tendas resistiram mais uma noite, embora esta menos molhada que a anterior.
O sorriso na cara dos miúdos, parece sincero, logo de manhã… Estes que referi já me vieram perguntar se podem ficar mais uns dias…
È que ontem à noite fizemos um jogo nocturno em plena “floresta” sem luz, sem laternas… Bréu apenas. “A caça ao Chefe”. Não participaram apenas dois ou três Lobitos (Eduardo, Serol, Diogo Carvalho,Inê Micaela, Pedro Afonso Leonor e Joana Francisco, Tomás Vitorino, Tiago Rocha, Luis) pelo potencial medo do escuro.
A noite, sem luar irrompeu em gargalhadas e boa disposição cada vez que descobriam um chefe bem camuflado debaixo dos fetos, ou enterrados no solo para “assustar”
7.40h
São poucos os que já acordaram. Apenas eu… Digo, vem agora ali um Lobito, é o Pedro Afonso.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
ACAGRUP - 2º DIA (25/06/2008)
Hora do banho em campo. Neste momento estão todos na piscina a dar o mergulho tão ansiado e solicitado. Resguardaram-se os lobitos, mais necessitados de um banho quente de chuveiro, ficando a estreia da piscina para amanhã para estes mais pequenos jovens.
Desculpem se não atendemos o telefone, mas está tudo na piscina sem os aparelhos…
19.30h
Destaques pessoais: Pioneiros – Miguel Cândido pela enorme dedicação que tem demonstrado para o Lobito serol.
Exploradores – estão todos a um nível muito semelhante sem destaque individual até ao momento.
Lobitos – Tiago Rocha pela capacidade de organização, disciplina e correcção com que tem trabalhado na equipa e individualmente
19.00h
Estamos de regresso a campo, cansados, mas ainda com vontade de ir para a piscina.
Se bem que o dia estivesse de chuva – de manhã – e fosse marcado pelo passeio pelo concelho de vila verde, todos se divertiram e ainda tiveram tempo para um grande banho na praia fluvial imediatamente após o almoço, não querendo arredar mesmo quando o sol voltou a ser substituído pelo céu nublado.
Foram uns largos minutos de pura diversão e alegria, depois de no período da manhã terem efectuado um Raide de vila.
7.59h:
Bom dia, sim porque ainda está tudo a dormir apesar da chuva que caiu toda a noite. Não se assustem que ninguém ficou molhado, as tendas resistiram, apesar de terem entrado alguns litros de água em áreas de material, por deficiência de montagem, apesar dos avisos. Enfim, faz parte do “Crescer”, aprender com os erros.
Da lobitagem há a assinalar uma tentativa de invasão de campo, protagonizada pelo enorme Serol, quando assistíamos, ás 23h, ao treino de futebol da equipa local. Foi pacifico e não houve necessidade da vinda do corpo de intervenção. Até porque ele é do clube cá da terra (ele é que disse).
De noite ninguém acordou, apenas um ou dois lobitos choramingaram a dormir. Alguma saudade por certo. Faz parte também do “Crescer”.
Ainda ninguém acordou, apenas eu estou a pé, o que não é nada habitual (eles estarem a dormir – claro) que eu não durmo nos acampamentos.
Vamos enfrentar o tempo chuvoso, que parece estar a ceder e até mais loguinho, talvez com algum filme e mais noticias.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
ACAGRUP - 1º DIA: 18.50h
Nenhum Lobito, Explorador ou Pioneiro se calou um segundo durante a viagem. Ninguém pregou olho e está toda a gente agitada, desejosa de ir à piscina...
Azar, não está de chuva, mas a piscina acabou de ser desinfectada.
Ah pormenor importante - acabámos de montar as tendas e as construções, os lobitos deram o litro na ajuda a carregar as madeiras e a montar os materiais.
Ninguém se queixou até ao momento... e já agora só para fazer pirraça... ninguém ainda perguntou pelos pais.
Um abraço e a mensagem de está tudo bem entre nós.
(Nota: vão vendo os comentários)
terça-feira, 23 de junho de 2009
ACAGRUP ONLINE

domingo, 7 de junho de 2009

Poderia utilizar este texto para informar da participação de jovens Escuteiros da Bobadela, dia 30 de Maio, na recolha de alimentos no contexto da campanha do Banco Alimentar… e estaria a noticia dada!… Simples… Crua e despojada no seu sentido de “querer ter um coração bonito”.
Mas estes jovens merecem muito mais que tão simples linhas. Fizeram das palavras actos. Ultrapassaram as frases decoradas de leis e princípios e sentiram, viveram e sobretudo serviram… Deus e o outro.
E isto é ser Escuteiro! Não chega apregoar que a missão é servir: é preciso demonstrá-lo, como estes jovens fizeram neste pequeno – grande – gesto de solidariedade pelo mais fraco, esquecendo as delícias que um sábado solarengo poderia proporcionar.
Isto é que é ser Escuteiro! Não chega sequer dizer que temos uma missão: se não soubermos o que é a partilha! E estes jovens ofereceram um pouco da sua alegria e boa disposição de modo directo aos transeuntes da loja que, em géneros corresponderam, quiçá, para a alegria de tantos outros mais necessitados.
Pois isto é ser Escuteiro! Não basta responder aos apelos de solidariedade: é preciso saber escutar com o coração, que vê a eternidade, mais longe que os olhos do rosto. Só assim se presta serviço, em consciência, ao irmão desconhecido, necessitado, distante e próximo no espaço e no coração.
Porque apenas assim se pode dizer Escuteiro! Porque para sê-lo não basta dizê-lo! Como o Amor, a Fé, o Respeito e demais valores humanos, ser escuteiro necessita de demonstração. A simples declaração… não basta!!
E os jovens Pioneiros, Exploradores e Lobitos que partilharam o seu tempo, por certo ficaram com o coração mais bonito e feliz, não apenas porque se divertiram, mas porque serviram, a um outro alguém, uma pequena gota de felicidade.
domingo, 5 de abril de 2009
A propósito das "Promessas"
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Blog Escutista da Bobadela
